Os sintomas da TPM variam muito para cada mulher, inclusive na intensidade. Embora não exista um tratamento único que sirva para todas as mulheres, há formas para controlá-los e melhorar a qualidade de vida durante essa fase.
O melhor caminho para tratar a TPM é procurar o ginecologista e descrever todos os sintomas que ocorrem antes e depois da menstruação. Cada organismo se comporta de uma maneira diferente, portanto, cada caso deve ser avaliado individualmente pelo médico, que vai indicar as melhores opções de tratamento para minimizar o desconforto causado por este período.
O tratamento para TPM varia de acordo com a idade, os hábitos da mulher e intensidade da síndrome. Para as mulheres que têm uma TPM leve, os analgésicos e anti-inflamatórios ajudam a enfrentar esses dias sem tantos incômodos. A ingestão diária de cápsulas de ácidos graxos, substância que regula os hormônios e reduz pela metade os desconfortos, também é uma alternativa.
Como essa síndrome está ligada à ovulação, o uso de anticoncepcionais orais de uso contínuo pode apresentar bons resultados para mulheres com menos de 30 anos e não fumantes. Já para as mulheres na faixa dos 35 anos que precisam de anticoncepcionais e têm TPM intensa, o implante subcutâneo que libera doses de hormônio no organismo costuma ser a opção mais indicada.
Mas nem sempre os anticoncepcionais são a solução. Há casos mais graves em que os sintomas da TPM são severos, caracterizando o chamado transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM). Essa “super-TPM” causa oscilações de humor, descontrole emocional e depressão. O tratamento costuma ser feito com uma medicação mais específica, como antidepressivos e ansiolíticos, e também com sessões de terapia.
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